Quando associar as cirurgias plásticas?

Quando associar as cirurgias plásticas?



Quando associar as cirurgias plásticas?

Muitas pacientes que procuram o cirurgião plástico gostariam de realizar mais de um procedimento estético de uma só vez. São as cirurgias plásticas associadas, ou seja, unir mais de um procedimento na mesma operação. Os motivos mais comuns são: aproveitar o tempo de repouso, adequar o orçamento financeiro, as férias, entre outras situações. Em muitos casos é possível associar mais de uma cirurgia plástica, mas é preciso atenção e cuidado, pois indubitavelmente o tempo no centro cirúrgico é mais elevado, aumentando a morbidade.

Quais procedimentos são possíveis combinar? Existe um limite de combinações?

Quando avaliamos o risco cirúrgico, por exemplo, levamos em consideração diversas variáveis como: risco do paciente, tempo operatório, áreas operadas e pós-cirúrgico. Também é preciso avaliar o paciente, sua idade, doenças prévias, histórico de doenças na família, realizar exames se o paciente é fumante ou não, entre outros detalhes.

A decisão sobre se os procedimentos que você pretende fazer podem ser combinados entre si, deve ser tomada após sua consulta médica com o seu cirurgião plástico. “É preciso entender quais são os anseios do paciente, além de verificar as áreas que ele pretende operar. Juntos, definimos a melhor conduta possível”, explica Bruno Onishi, cirurgião plástico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).

Cirurgias Plásticas mais combinadas

Entre as cirurgias plásticas mais combinadas entre si estão a mamoplastia com a lipoaspiração; abdominoplastia com a lipoaspiração; lipoaspiração com a lipoenxertia; e lifting facial com blefaroplastia ou rinoplastia (se não for um caso muito complicado). “Geralmente, as cirurgias mais fáceis de serem associadas são aquelas que estão na mesma área cirúrgica ou nas quais o pós-operatório pode ser realizado na mesma posição. Geralmente não é recomendável fazer uma mamoplastia e uma prótese de glúteo, por exemplo. A primeira necessitaria que a paciente ficasse deitada de costas enquanto que a segunda de barriga para baixo, dificultaria muito! ”, explica Bruno.

O cirurgião plástico também leva em conta o tamanho e a complexidade da operação. Por exemplo, não é recomendado realizar uma lipoaspiração grande (quando envolve uma área corporal e quantidade muito elevada) com cirurgias mais trabalhosas como mamoplastia redutora. “Mas se a quantidade de gordura a ser retirada numa lipoaspiração for pequena, é possível combinarmos sem problema. Também é muito comum associar a abdominoplastia com uma lipo, explica.

Como os procedimentos estéticos são cirurgias eletivas, não existe a necessidade de aumentarmos o risco cirúrgico. Quando existem mais áreas a serem operadas, podemos combinar um plano de tratamento atendendo todas as necessidades do paciente. Mas exige sempre precaução e paciência”, finaliza Bruno Onishi que tem como prioridade a segurança e a satisfação do paciente com o resultado final.


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