O lifting facial, também conhecido como ritidoplastia, é o procedimento mais indicado para aquelas pessoas que se incomodam com sinais de envelhecimento no seu rosto. O procedimento trata, principalmente a flacidez facial, reposicionando os volumes da face e pescoço.
“Com o passar do tempo o rosto vai perdendo volume em pontos estratégicos e a pele acaba perdendo a elasticidade e a força da gravidade também influencia, puxando o excesso de pele e volume para baixo. E todas essas alterações deixam a pele com um aspecto envelhecido, algo que muitos gostariam de evitar. Nesses casos, recomendamos a ritidoplastia, que pode reverter parcialmente esse processo”, explica Bruno Onishi, que além de ser cirurgião plástico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica, e tem especialização em microcirurgia pelo Hospital das Clínicas de São Paulo.
Geralmente, mulheres a partir dos 40 anos de idade é que procuram pelo procedimento que tem cerca de três horas de duração e na maioria das vezes, o paciente recebe alta na manhã seguinte da cirurgia.
Principais queixas:
- – Flacidez e perda do volume no terço médio da face (região das maçãs do rosto);
- – Vincos profundos abaixo das pálpebras inferiores;
- – Marcas profundas ao longo do nariz e que se estendem até o canto da boca (o famoso bigode chinês);
- – Perda de tônus muscular na face inferior, podendo causar papada e perda do contorno da mandíbula;
- – Pele frouxa e excesso de depósito de gordura sob o queixo e a mandíbula, perdendo o contorno e ângulos do pescoço.
Como é o procedimento cirúrgico?
No lifting tradicional, a incisão, muitas vezes, começa no couro cabeludo na região temporal, continua em torno da orelha e termina no couro cabeludo atrás da orelha. A gordura pode ser reposicionada na face, na papada e no pescoço. O tecido subjacente é reposicionado, comumente nas camadas mais profundas da face, e os músculos são elevados. Uma segunda incisão, abaixo do queixo, pode ser necessária para melhorar o aspecto de envelhecimento no pescoço. Suturas ou adesivos de pele são usados para fechar as incisões.
Na prática a pele do rosto é descolada, separando-a da gordura e dos músculos e parte dessa gordura é retirada. A membrana que reveste os músculos é suturada, repondo os volumes nas regiões desejadas e trazendo junto a pele, que é esticada. Na finalização do procedimento é colocado um dreno, que é retirado na manhã seguinte, para aspirar os fluídos. O curativo é feito com uma faixa e com uma compressa, para proteger as incisões.
Apesar da cirurgia ser uma das mais procuradas no mundo, muitos pacientes têm receio de ficar com uma fisionomia assustada ou mudar a fisionomia. Por isso, Bruno explica que o lifting facial não mexe com a identidade facial. “O que fazemos, baseado na ciência, é diminuir os sinais de envelhecimento. Ou seja, diminuir as rugas, sinais que mudaram ao longo do tempo e tirar a aparência de cansaço, mantendo uma aparência natural”, explica.
Ele, por ter especialização em microcirurgia, tem uma melhor acuidade para as cirurgias delicadas, principalmente as da face.
Após a cirurgia, as linhas de incisão realizadas no procedimento, depois que cicatrizadas, ficam bem escondidas no couro cabeludo e nos contornos naturais do rosto e da orelha. O resultado final pode ser observado quase que imediatamente, porém uma pequena parte do inchaço pode persistir por semanas.
Pós-operatório
Geralmente não há dores no pós-operatório do lifting facial e um analgésico costuma resolver possíveis desconfortos. Na maior parte dos pós-operatórios curativos não são necessários, usando apenas uma faixa com compressa para proteger as incisões. Manchas e inchaço podem surgir, mas elas sumirão progressivamente. É importante evitar a exposição solar por 30 dias, no mínimo, e usar bloqueadores solares até seis meses da cirurgia.