Câncer de mama, mastectomia e a importância das campanhas de conscientização

Câncer de mama, mastectomia e a importância das campanhas de conscientização



Câncer de mama, mastectomia e a importância das campanhas de conscientização

Campanhas como a do Outubro Rosa – sobre o câncer de mama – e a do Novembro Azul – sobre câncer de próstata –, pra ficar só nos dois mais conhecidos, têm um papel fundamental na informação e alerta à sociedade. São assuntos delicados, mas que devem ser debatidos pela população e as campanhas apresentam de maneira bastante prática que, quando as doenças são diagnosticadas precocemente, podem ser tratadas e curadas.  

A Campanha do Outubro Rosa, por exemplo, tem como principal característica a conscientização das mulheres sobre a importância dos exames de rastreamento para o diagnóstico precoce do câncer de mama. A agilidade no diagnóstico permite um tratamento mais seguro, com mais possibilidades de cura para a doença que é a segunda mais comum em mulheres no Brasil, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. 

Quando a doença é detectada, sendo bem generalista, existem duas modalidades para o tratamento: o local, via cirurgia e radioterapia e o tratamento sistêmico feito a partir de quimioterapia e outras técnicas hormonais e biológicas. 

No caso do tratamento cirúrgico, a mama pode ser retirada parcialmente ou totalmente (às vezes com pele, aréola e mamilo). Após estes procedimentos, normalmente estão associados à reconstrução mamária e é nesta hora que entra o trabalho do cirurgião plástico. 

Na cirurgia plástica reparadora que sucede a mastectomia são avaliadas as possibilidades de acordo com a paciente, o tipo de procedimento realizado e, principalmente, os seus fatores sociais e psicológicos. Neste momento tão delicado, é sempre importante ouvir e respeitar a opinião da paciente, procurando devolver sua segurança. 

A decisão de se submeter à cirurgia de reconstrução da mama é pessoal, mas geralmente é um procedimento física e emocionalmente gratificante. Um novo seio pode melhorar radicalmente a autoestima, autoconfiança e qualidade de vida da mulher. 

De acordo com estudo apresentado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), os resultados finais da reconstrução pós mastectomia podem ajudar a minimizar o impacto físico e emocional da cirurgia. 

Com o tempo, a sensibilidade na mama pode voltar, e as cicatrizes tendem a melhorar. Há algumas limitações, mas, a maioria das mulheres acha que são pequenas em comparação à melhoria em sua qualidade de vida. Monitoração cuidadosa da saúde da mama por meio do autoexame, mamografia e demais técnicas de diagnóstico é essencial para sua saúde a longo prazo. 

Mas é importante ressaltar que a decisão pelo procedimento deve ser feita após avaliar todas as características envolvidas. Cabe ao cirurgião plástico explicar e sanar, em detalhes, as dúvidas e os eventuais riscos associados à cirurgia. 

Sobre o Câncer de Mama  

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), aproximadamente 960 mil novos casos de câncer serão diagnosticados no Brasil em 2017. Desse total, 60 mil novos casos são de câncer de mama. 

A avaliação e o consequente prognóstico do câncer de mama variam de acordo com a fase em que a doença foi diagnosticada – o que também chamamos de estadiamento da doença -, das características biológicas do tumor, bem como, das condições da paciente (idade, status menopausalcomorbidades e preferências). 

Bruno Onishi 

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